domingo, 31 de outubro de 2010

Castro Alves

Eu sou como a garça triste
“Que mora à beira do rio,
“As orvalhadas da noite
“Me fazem tremer de frio.


“Me fazem tremer de frio
“Como os juncos da lagoa;
“Feliz da araponga errante
“Que é livre, que livre voa.


“Que é livre, que livre voa
“Para as bandas do seu ninho,
“E nas braúnas à tarde
“Canta longe do caminho.


“Canta longe do caminho.
“Por onde o vaqueiro trilha,
“Se quer descansar as asas
“Tem a palmeira, a baunilha.


“Tem a palmeira, a baunilha,
“Tem o brejo, a lavadeira,
“Tem as campinas, as flores,
“Tem a relva, a trepadeira,


“Tem a relva, a trepadeira,
“Todas têm os seus amores,
“Eu não tenho mãe nem filhos,
“Nem irmão, nem lar, nem flores”.


Esse poema é simplesmente LINDO, são trechos do poema TRAGÉDIA NO LAR , pois vale a pena ler. a riqueza dos detalhes, o esmero e o jeito polido de escrever do brilhante poeta, Castro Alves.


Quero agradecer a todos vocês, as  mil visitas que recebei em blog aos que deixaram suas mensagens , carinhos, e incentivos e tambem os que apenas mim visitaram  .E que meu trabalho possa ter passado algo , para todos    OBRIGADA,  OBRIGADA e que Deus sempre mim de força e isnpiração .

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